domingo, 12 de dezembro de 2010

Vaporeira utilizada para fazer defumados

Na outra postagem só consegui colocar uma foto. A outra foto que queria postar era essa com a vaporeira tampada.
Bom apetite!

Salmão defumado

Na década de 90 fomos passar uns dias em Arraial d`Ajuda, Bahia, e resolvemos conhecer as praias de Espelho e Curuípe. Na hora do almoço estávamos famintos e um garçon nos indicou o restaurante da Silvinha, em Curuípe. Ele nos deu a referência e lá fomos nós, caminhado pela praia. Lembro que andamos bastante até encontrar o tal restaurante. A indicação, do ponto em que estávamos, era que teríamos de atravessar dois riachos que desaguam no mar. 
Chegando lá descobrimos que ela só atendia com hora marcada. Como estávamos bem cansados e famintos ela decidiu nos atender. Comemos um peixe defumado com molho de maracujá muito bom. Desde então resolvi que iria comprar um defumador caseiro.
Na época, já em Vitória, procurei na Internet e achei a tal panela em uma loja em S. Paulo. O preço era salgadíssimo. Assim a empreitada de aprender a defumar foi adiada e acabou sendo esquecida.

Mês passado, assistindo ao programa do Chuck, na GNT, ele estava ensinando a fazer um salmão defumado com uma vaporeira de bambu, dessas utilizadas pelos chineses e japoneses. Eu tenho uma e quase não utilizava. 
Assim graças ao programa de Chuck hoje pude realizar um sonho adiado por mais de dez anos. Fiz um salmão defumado tomando por base a receita que ele deu. Ele põe muito mais açúcar na salmoura.
Roberto e eu aprovamos a receita que segue para vocês.

Salmoura.
- 1/2 litro de água filtrada,
- 1/2 xícara de açúcar mascavo
- 1/2 xícara de açúcar cristal.
- 1 colher de sobremesa rasa de sal.

Colocar duas boas postas de salmão e deixar de molho nessa salmoura por oito horas na geladeira. 
Retirar no outro dia e deixar escorrer na própria vaporeira de bambu por uma hora.
Tem que escorrer antes de colocar a vaporeira no fogo.

Eu coloquei o salmão para marinar de noite e retirei da geladeira uma hora antes de colocar para defumar.
Em uma panela - eu usei essas de alumínio bem grosso - colocar lascas de madeira, forrando todo o fundo e a avaporeira, com o peixe já escorrido, fechada por cima das lascas de madeira.
Ligar o fogo jogar um pouco de água para fazer fumaça e deixar cozinhar por 1/2 hora. De vez em quando tem que rodar a panela e ir colocando um pouquinho de água, se a fumaça diminuir.  
Ficou uma delícia! 
Servi acompanhado de arroz integral,  aspargo com creme de leite e uma salada de folhas.
Quem se habilita a provar?
PS: A madeira eu pedi em uma pizzaria aqui perto de minha casa e ganhei um pedaço. Roberto picotou e eu guardei.
Usei só um pouco e vi que posso reutilizar as mesmas lascas algumas vezes após secá-las ao sol. Assim o pedaço que ganhei vai durar bastante. 
Atenção: não pode usar qualquer madeira para esse fim. Eucalipto ou qual quer outra madeira tratada nem pensar! Chuck sugeriu lascas de Laranjeiras ou castanheiras. 
A panela queima tanto o fundo que só serve mesmo para fazer defumados. Isso me estimula a testar defumar coxas de frango e outros tipos de peixe.  

domingo, 5 de dezembro de 2010

Tão perto e tão longe

Esse ano Roberto e eu viajamos por duas vezes para as comunidades pomeranas do interior do Estado do ES. Fomos primeiro para o Alto do Rio Possmoser, município de Santa Maria de Jetibá  e depois para Alto de Jatibocas,  e Barra de Jatibocas, município de Itarana. Ambos ficam situados a poucos quilometros de Vitória.
Poucos quilometros e uma outra realidade, uma outra língua. Naquela região vivem as famílias de agricultores pomeramos, descendentes de alemães.
Brinquei com uma garotinha de um ano e poucos meses e ela não respondia. Perguntei para a mãe que estava por perto: ela não fala ainda? A mãe respondeu: fala pomerano. A língua materna naquelas bandas é pomerano, que é um dialeto da língua alemã. Português naquela região é a segunda língua.  ´
A paisagem também é outra. Muita serra e vales verdes. O clima então nem se fala! É bem mais frio do que estamos acostumados. A população loura, de pele e olhos claros, falando pomerano entre eles.
A região é de agricultores com muitas hortas e granjas. É daquela região que vem os produtos sem agrotóxicos que compro na feira aos sábados. Tudo muito saboroso. É muito bom sentir o cheiro das frutas, o doce da cenoura e de outros legumes e folhas.
Nas duas comunidades encontramos a mesma realidade. A religião que predomina por lá é a de Confissão Luterana.
Nessas duas visitas nos sentimos bastantes acolhidos e trouxemos boas lembranças.






sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Tempo de esperança

A vida com suas surpresas e novidades. 
Algumas já esperadas, ainda não ditas, que fingimos não saber.
Pura conveniência? Medo do novo? Não temos respostas.
A vida , diferente de testes de múltipla escolha, não tem gabarito com as respostas certas. Só incertezas e sonhos. Apostas e esperanças. E se dermos sorte bons encontros com amigos e grandes amores.
Cada um vive isso no seu tempo. 
Eu, cá do meu canto, achava mesmo que já era tempo de deixar o amor entrar e tomar conta do coração.