terça-feira, 19 de junho de 2012

Bolo integral com melado, mel e gengibre.

Essa também é uma receita da Laurie, minha comadre e professora de Yoga das boas.
Sabe aquele dia que dá aquela vontade de comer um bolo? Esse bolo é ótimo para saciar esse desejo.

Vamos lá!
Os ingredientes podem ser acrescentados na ordem que estou escrevendo que dá tudo certo.
Medidor: 1 copo desse de requeijão.

- 100grs de manteiga derretida (  ou 1/2 copo desse de requeijão). Tem que ser derretida mesmo!
- 1/2 copo de açúcar mascavo
 - 1 ovo batido ( misture a gema e clara com um garfo - não precisa mais que isso)

Misture tudo isso bem com uma colher de pau e acrescente:
 - 2 colheres de sopa de gengibre ralado
- 1/2 colher de chá de sal - eu coloco um pitada de  sal
- 1 colher de sopa de casaca de laranja  ralado ( na falta da laranja pode colocar casca de limão que dá certo também)

Misture bem e acrescente:
- 1/2 copo de melado
- 1/2 copo de mel
-  1 copo de água fervida   ( filtrada, claro!)

Misture e vá acrescentando devagar:
- 2 copos de trigo integral,
- uma colher de chá de canela.

Misture bem e por último fim acrescente:
- uma colher de chá de bicarbonato 

Unte pirex retangular ( 22, 5cm) com manteiga jogue a massa do bolo.
Coloque para assar em forno pré aquecido a 170 graus.
O tempo de assar vai depender de seu forno. 
Aqui em casa com 35 minutos ele está bom. Sugiro que depois desse  tempo você fique atenta e faça o  teste do palitinho.
Atenção: se assar demais fica ressecado e  perde no sabor.
Só falta o cafézinho para acompanhar.
Bom apetite!

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Recuperando, parcialmente, algumas perdas.

Ela que era defensora  da Yoga começou, por força das circunstâncias, para não dizer recomendação médica,  a fazer pilates. Adorou! Aquela parafernália com camas, molas, bolas. Aquele estica e puxa de alguns movimentos a levaram de volta para as coisas da infância que sonhava ter feito e o medo não a deixava fazer. Não estou falando de grandes coisas não! Estou falando de  subir em arvores, andar em muros, brincar de voar em  trapézios imaginários. É que ela morria de medo de altura! Sua desenvoltura era na terra e  no mar e isso lhe bastava. Quero dizer bastar, bastar mesmo, não bastava não. Mais fazer o quê? Não dá para se ter tudo ou fazer tudo nessa humana vida.
Segura no Pilates, ela fazia os exercícios subindo, imaginariamente, nas mangueiras dos vizinhos, andando nos muros, mergulhando no trapézio sem rede. Compensava assim, de certa maneira, aquilo que foi perdido. Claro que só era de certa maneira. Sabia bem que o que se perdeu, fica perdido para sempre sem chance de recuperação. Só mesmo de uma forma ilusória pode se recuperar alguma coisa perdida.  E não é de ilusão que se vive nesse mundo, pensava ela, quando ia feliz para aula de pilates.
Nas aulas era uma alunas aplicadas que seguia o que o professor mandava. Lembra da brincadeira na qual se faz tudo o que o mestre mandar? Era assim que se comportava. Se  era para contar até vinte contava. Se era para respirar com o movimento, respirava. Contando, respirando e tentando se equilibrar não dá tempo de conversar fiado. Ela se  fiava nas suas lembranças voadoras.
Até que percebeu que o professor se ocupava muito de outras coisas e os exercícios começaram a ficar repetitivos. Conversou com o professor.  Ele ouviu e parece que não gostou. Na aula seguinte descascou nos exercícios aumentando o grau de dificuldade.  Ela Adorou e  voltou a sonhar que voava!

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Pesadelo

Tinha muito tempo que não tinha pesadelo até sonhar que encontrou um ladrão no seu quarto ao entrar em casa sozinha.
Gritou socorro com uma voz que saiu lá das entranhas. Suou frio. 
A mão do marido e algo que ele disse foi suficiente para acalmar a sonhadora, espantar o medo, o ladrão. 
Sem acordar virou de lado e continuou a dormir.
Bom acordar na manhã seguinte segura e com a sensação de ter sido socorrida no tempo certo.
 

domingo, 3 de junho de 2012

Não acredito em fantasma,...

Não acredito em fantasma, mais que eles existem, existem! 
Tenho pensado nesse ditado popular com certa frequência. 
Ainda que não acredite em fantasma volta e meia sou acossada por eles.
Sabe aquelas  lembranças traumáticas que gostaríamos de esquecer e volta e meia elas retornam  e nos colocam contra a parede que, na grande maioria das vezes, contribuímos para construir? 
Sabe aquelas coisas dolorosas, esquecidas, que habitam nosso inconsciente, que emergem assim sem mais nem menos? Nessas ocasiões nos sentimos obrigadas a repetirmos ladainhas ultrapassadas e dolorosas que estavam lá num canto adormecidas.
É desses fantasmas que estou falando. Esse tipo de fantasma tenho certeza que existe.
A melhor arma para combatê-los que conheço é a análise. 
Tem outras armas que também podem ser bastantes eficazes: escrever, pintar, ir a praia, andar de bicicletas, cozinhar, estudar, etc, etc. 
Minha lista de armas é essa. Cada pessoa pode fazer a sua.