sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Para encerrar o ano com chave de ouro

Recebi esse vídeo de Rachel, minha amiga,  e partilho com vocês.
Esse  vídeo é, para mim, uma  dose de esperança e beleza. 
Esperança por um mundo melhor a ser construído por nós homens e mulheres, adultos, jovens ou crianças. 
Trabalhos como esse diminuem os abismos sociais e  nos mostram que cada um pode ser doutor em sua profissão. 
Meus respeitos e admiração a todos esses músicos que me tocaram a alma. 
Destaco especialmente o maestro que tornou seu sonho realidade e o senhor que, teve a genialidade de  construiu os instrumentos de sucata.
Gostaria muito de ouví-los cantar ao vivo!
Um excelente natal para os leitores de meu blog!
 
PS: se o vídeo no tocar entrem no youtube nesse endereço:
 e procurem por
Landfill harmonic (la orquesta reciclada)
 






sábado, 8 de dezembro de 2012

Para que serve uma análise?



Vale a pena ler a entrevista de Diane Keaton  publicada no Globo online em 08 de dezembro de 2012.
Reproduzo para vocês a parte em que ela fala da bulimia e como foi fundamental falar disso para sua analista para se livrar desse sintoma.
É bonito  ouvir de uma pessoa que não é analista para que serve uma análise

"Psicanálise para vencer a bulimia
Com Annie Hall, em 1977, Diane influenciou a moda usando um figurino andrógino, roupas largas, gravatas e chapéus, uma mistura que caiu como uma luva no vocabulário feminista das mulheres da época. A ligação com a moda não passou. Ela está presente na sua nova aventura como escritora: um ensaio sobre a beleza. O quanto se gasta com a aparência e a obsessão pela perfeição são as questões do livro que ela prepara. Será um ensaio filosófico?
— Não sou filósofa — ri. — É uma livre reflexão. Trata-se de um desafio maior do que foi fazer “Agora e sempre”, porque não estou sendo guiada pelas palavras da minha mãe, é um texto inteiramente autoral. Preciso encontrar as minhas palavras.
“Encontrar as palavras” é algo que Diane conhece bem. Foram as palavras ditas no divã da dra. Felicia Lydia Landau, uma judia polonesa, que a libertaram da bulimia, distúrbio que a acompanhou por cinco anos depois que saiu da casa dos pais para morar em Nova York no início da carreira. Nem mesmo Woody Allen, seu namorado na época, sabia do que se passava. Ela sofria com azia, indigestão, menstruação irregular e pressão baixa. E com uma dor de garganta que não passava. No livro, ela descreve em detalhes: “Woody não faz ideia do que eu aprontava na privacidade dos seus banheiros. Ele se maravilhava com meu apetite extraordinário e dizia que eu ‘empacotava’ direitinho. Sempre vigilante e sempre atenta, eu tomava cuidado para que ele não me flagrasse”, conta no livro. A analista foi sugestão dele, que, mesmo não sabendo da bulimia, conhecia a namorada insegura que tinha. “Eu não conseguia trabalho, tinha 25 anos. O que fazer? Não bastava ser namorada de Woody, uma Ali MacGraw abatida. O que aconteceria? Devia desistir?”. Um ano depois de frequentar o consultório da dra. Landau, ela conseguiu falar: “Enfio o dedo na garganta três vezes por dia e vomito. Estou vomitando há anos. Sou bulímica. Tá bom? Não tenho a intenção de parar. Nunca....”. Seis meses depois, parou.
— É uma doença terrível, com a qual eu lidei de maneira muito desajeitada a princípio — diz ela, sem se esquivar. — A psicanálise me ajudou a vencê-la. Eu não só não contava para ninguém sobre o que se passava, como estava decidida a nunca mais parar com aquilo. Eu era uma glutona. E mudei completamente quando consegui falar. Devo muito àquela analista, parei por causa dela. Superei mesmo. Hoje tenho uma alimentação toda balanceada, não como nem carne nem peixe. Me cuido. Passou. Mas, falar foi fundamental. É o que recomendo para quem está passando por isso."