Ontem, pela manhã, passeando no mirante da ilha das Garças, encontramos com Davi Protti que subiu esbaforido o morro que dá acesso ao mirante. Corria para fotografar um navio que estava saindo da baía de Vitória.
Subimos para o mirante e tivemos a chance de ficarmos ali assistindo ao ofício de um exímio fotografo profissional que sempre faz panorâmicas que captam a beleza mágica de nossa cidade.
Para alcançar os melhores ângulos Davi subiu em uma pedra e aproveitou para discorrer sobre os perigos de seu ofício. Ali de cima ele disparou clicks para todos os lados. Foram tantos os clicks disparados por ele que sua máquina parecia uma metralhadora giratória, fotografando para todos os lados. Boa arma essa. Possibilita vivenciar a fantasia de estar atirando para todos os lados e, ao invés de matar o semelhante, revela algo captado pelo olhar do fotografo.
Após revelado o que é visto e captado pelo olhar solitário do fotografo dá-se a ver.
Ver e ser visto, pulsões que, desde sempre, habitam o ser humano e fazem da fotografia uma arte e do bom fotografo, como Davi, um artista.
Busque no google as fotos do Davi. Ele fez uma exposição e tem um livro de fotografia publicado cujo título é "Panoroamando Vitória" e me digam se concordam comigo.