sexta-feira, 4 de março de 2016

Vergonha!!!

Hoje estou com vergonha de ser brasileira. Vergonha de  assistir estarrecida a forma como o Ex presidente Lula e sua família estão sendo tratados pela injusta justiça brasileira.
Entendo que Lula e toda sua família foram depor,de forma vexatória, para que nunca nenhum operário, nordestino, ouse a chegar aonde ele chegou.
Chega de arbítrio.
Por uma justiça que trate igual a todos os brasileiros independente da classe social a que ele pertença.
  

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Vivendo um turbilhão de emoções

Sigo a vida me preparando para receber meu netinho. Como se prepara para vinda de um netinho eu cá não tenho receita. Só sei que quase desidratei com uma postagem de um um blog que minha filha me enviou sobre a importância da avó na vida emocional de uma neta. Está rindo? Pois é sou chorona. Dessas que choram quando se emociona, nas mais diferentes situações.

Esse ano juntamos um grupo de amigos e fomos de trem ao Instituto Terra, projeto de reflorestamento desenvolvido por Sebastião Salgado  e  sua mulher Lélia.
 Foi uma experiência incrível. Primeiro juntar os amigos, depois tudo que vimos de beleza e que aprendemos no passeio. Foi fantástico! Deu vontade de quero mais, de repetir a dose em outros lugares, nesse nosso estado do Espírito Santo.
As fotos de Salgado conheço desde há muito tempo. A vida estou conhecendo agora lendo o livro: Sebastião Salgado - De minha Terra à Terra.
Fantástico esse casal Salgado e Lélia.  Tem gente que  se torna imortal pelo o que seu trabalho  provoca de diferença no mundo. Esse casal é esse tipo de gente. Que obra gigante! Que visão de mundo!
Todos do grupo adoramos o passeio de trem. Os brasileiros que vão para a Europa ficam babando com os trens Europeus. E  aqui no Brasil, empresários e imprensa,  quando a atual presidente propõe construir uma ferrovia, caem de pau e boicotam o processo...


Segue o link como post A Voz da avó: é na página do estadão,  no blog de Ruth Manus.
Leiam lá e me digam se não é para eu estar toda prosa com o netinho que vai chegar!
       

domingo, 13 de setembro de 2015

Avó de primeira viagem

Desde que soube que vou ser avó ano que vem me deu uma coceira na cabeça e nas mãos de vontade de voltar a escrever nesse blog. E eu adiando essa vontade. Até que hoje ela explodiu e cá estou de novo.
A possibilidade de ser avó me recolou de novo e de modo muito forte a perspectiva de reinventar a vida. A vida temos que reinventá-la a cada dia e ter um netinho ou uma netinha trás de volta a vida em sua plenitude. O recomeço da existência. Tudo de novo ali fresquinho de presente. Nesse caso da filha e do genro. A filha que já vai mudando o corpo  e o bebê que vai se formando lá dentro. Acompanhar isso tem sido muito bom. Muito gostoso.
 Dá um contentamento saber que minha filha escolheu um bom companheiro que com certeza será um bom pai.
Dá uma alegria acompanhar o desenvolvimento do bebê no útero pelo site  Baby Center que mostra o dia a dia do bebê se formando lá dentro da barriga da mãe. Muito legal! Esses recursos não existiam  no tempo em que tive meus dois filhos.
Vida que renasce a cada  bebê que vem ao mundo.
Como avó vou  brincar de fada madrinha e  desejar pra minha filha uma gravidez tranquila e saudável e pro meu genro que ele seja um companheiro nesse processo.
Para o bebê que vem que venha com saúde e alegria sabendo que está sendo sonhado e esperado com muito amor. 

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Médicos estrangeiros são bem vindos?

Antes de nos posicionarmos sobre a vinda de médicos de Cuba para trabalharem em nosso país fui me informar a respeito do assunto. E repasso para vocês o que li no

Repasso para vocês o que li no blog Conversa Afiada do jornalista  Paulo Henrique Amorim. 
Em um dos posts ele  reproduz importantes e esclarecedores trechos da matéria “O Brasil tem metade dos médicos que precisa“, escrita por Paulo Moreira Leite e Izabelle Torres, para a revista Isto É.

O Brasil tem metade dos médicos que precisa

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Num País com cerca de 400 mil médicos formados, no qual pouco mais de 300 mil exercem a profissão, nada menos que 700 municípios – ou 15% do total – não possuem um único profissional de saúde. Em outros 1,9 mil municípios, 3 mil candidatos a paciente disputam a atenção estatística de menos de um médico por pessoa – imagine por 30 segundos como pode ser a consulta dessas pessoas.

(…)
A presidenta Dilma Rousseff assinará uma medida provisória e três editais para tentar dar um basta a essa situação dramática em que está envolta a saúde pública do País. Trata-se da criação do programa Mais Hospitais, Mais Médicos. Embora inclua ampliação de bolsas de estudo para recém-formados e mudanças na prioridade para cursos de especialização, com foco nas necessidades próprias da população menos assistida, o ponto forte do programa envolve uma decisão política drástica – a de trazer milhares de médicos estrangeiros, da Espanha, de Portugal e de Cuba, para preencher 9,5 mil vagas em aberto nas regiões mais pobres do País.
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Numa medida destinada a responder aos protestos que entidades médicas organizaram nas últimas semanas pelo País, o governo decidiu organizar a entrada dos médicos estrangeiros em duas etapas. Numa primeira fase, irá reservar as vagas disponíveis para médicos brasileiros. Numa segunda fase, irá oferecer os postos remanescentes a estrangeiros interessados. 
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Uma primeira experiência, ocorrida no início do ano, é ilustrativa do que deve acontecer. Em busca de médicos para 13 mil postos abertos em pontos remotos de 2,9 mil prefeituras do país, mas reservados exclusivamente a brasileiros, o Ministério da Saúde mal conseguiu preencher 3 mil vagas, ainda que oferecesse uma remuneração relativamente convidativa para recém-formados, no valor R$ 8 mil mensais, o equivalente a um profissional de desempenho regular em estágio médio da carreira.  Essa dificuldade se explica por várias razões. Poucas pessoas nascidas e criadas nos bairros de classe média das grandes cidades do País, origem de boa parte dos médicos brasileiros, têm disposição de abandonar amigos, família e todo um ambiente cultural para se embrenhar numa região desconhecida e inóspita.


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Nos hospitais e nos órgãos públicos, há diversos relatos dramáticos que envolvem a dificuldade para se contratar médicos, mas poucos se comparam à situação enfrentada por Henrique Prata, gestor do Hospital do Câncer de Barretos, uma das mais respeitadas instituições do País na especialidade. Nem oferecendo um respeitável salário de R$ 30 mil para seis profissionais que seriam enviados a Porto Velho, em Rondônia, ele conseguiu os especialistas que procurava. Henrique Prata explica: “Há cerca de dois anos venho notando a falta de médicos no Brasil. Hoje, oferecemos salário inicial de R$ 18 mil por oito horas diárias de trabalho, mas não conseguimos gente para trabalhar. Está mais fácil achar ouro do que médico.”


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Num ambiente onde carências se multiplicam, as famílias e regiões mais pobres sofrem mais – o que torna razoável, do ponto de vista da população, trazer profissionais estrangeiros para compensar a diferença. Até porque emprego de profissionais estrangeiros é, na medicina de hoje, um recurso comum em vários países. Na Inglaterra, 37% dos médicos se formaram no Exterior. No Canadá, esse número chega a 22% e, na Austrália, a 17%. No Brasil, o índice atual é de 1,79%. Se considerarmos somente os países em processo de desenvolvimento e subdesenvolvidos, a média nacional de 1,8 médico por mil habitantes já é considerada uma média baixa. A Argentina registra 3,2, o México 2 e a Venezuela de Hugo Chávez 1,9. Se a comparação é feita com países desenvolvidos, a nossa média cai vertiginosamente. A Alemanha, por exemplo, possui 3,6 médicos por mil habitantes. Ou seja, o Brasil tem cerca de metade dos médicos que uma nação civilizada necessita.

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Mas 22 Estados brasileiros estão abaixo da média nacional e, em alguns deles, vive-se uma condição especialmente dramática. No Maranhão, o número é 0,58 por mil. No Amapá é 0,76. No Pará, cujo índice é de 0,77, 20 cidades não têm um único médico e outras 30 têm apenas um. “Muitas pessoas acreditam que o Brasil até que tem um bom número de médicos e que o único problema é que eles estariam no lugar errado”, observa o ministro Alexandre Padilha, da Saúde, que, como médico, passou boa parte da carreira no atendimento à população carente do Pará. “Temos os dois problemas. Faltam médicos e muitos estão no lugar errado.”

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Com uma média altíssima de médicos por habitante (6,7 por mil), o governo de Havana tem uma longa experiência de exportação de seus profissionais, inclusive para o Brasil. Por autorização do ministro da Saúde José Serra, ainda no governo de Fernando Henrique Cardoso, médicos cubanos foram autorizados a atender a população brasileira em vários pontos do País. Em 2005, quando a autorização de permanência dos cubanos no Estado de Tocantins se encerrou, uma parcela da população chegou a correr até o aeroporto para impedir que eles fossem embora.

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como sabe qualquer pessoa que já sofreu um acidente de automóvel, um enfarto dentro de um avião ou enfrentou imprevistos semelhantes, ninguém pergunta pelo diploma de um médico que estiver por perto. Apenas agradece por sua presença única. São pessoas nessa situação que podem ser beneficiadas pelos médicos estrangeiros.

segunda-feira, 1 de julho de 2013

Mal estar na sociedade brasileira

O mal estar existente na sociedade brasileira

by luisnassif
Da Carta Maior
Por Marco Aurélio Garcia
Pela primeira vez na história do país, um governo decidiu enfrentar o problema principal de sua formação social : a desigualdade. Essa mudança foi realizada – uma façanha, aliás – ao mesmo tempo em que as liberdades democráticas foram aprofundadas. No entanto, é impossível negar a existência de um mal estar na sociedade brasileira. A presidenta Dilma Rousseff saudou a « voz das ruas », condenou os excessos das forças de segurança contra os manifestantes e convocou a Brasília os principais porta-vozes dos movimentos para um debate franco.
(*) Artigo publicado originalmente no jornal Le Monde
Os franceses compreenderam, há 45 anos, que fatos aparentemente anódinos podem ser a origem de eventos de proporções históricas. Um acontecimento menor, em Nanterre, foi o estopim que provocou uma das maiores explosões sociais e políticas da segunda metade do século passado : o Maio de 68. Não se trata, obviamente, de explicar a amplitude dessa « deflagração » por seu « detonador », se bem que os laços entre os dois fenômenos sejam evidentes.
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PS: esse texto foi para mim muito esclarecedor sobre essa onda de protestos que assolou o Brasil em junho de 2013. Se você  desejar entre  no site e leia o restante.