terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Blog da Lu

Estou adicionando mais um blog a minha lista.
É o blog Cozinhando com a Lu. Lu, que não conheço, é uma cozinheira de mão cheia.
Todas as receitas são integrais e as fotos são de dar água na boca!
Vale a pena conferir e testar as receitas que ela nos oferece.
Um abraço

sábado, 23 de janeiro de 2010

Dos filmes que eu vi: Ensinando a Viver

Ensinando a Viver é a história de David e de Dennis que, em algum lugar, vão construir uma familia.
David, que é viúvo e escritor famoso, tinha o plano com sua mulher, que era filha adotiva, de adotar uma criança.
Dois anos após a morte da mulher ele decide fazer essa adoção.
Ele escreve livros de ficção científica e diz em uma entrevista "que a fantasia é o recurso que temos para lidar com problemas que são maiores do que nós."
A criança que lhe é oferecida para adoção é Dennis, um menino diferente e bastante esquisito. Para lidar com o fato de ter sido abandonado por seus pais Dennis criou a fantasia que é um marciano e que tem uma missão na terra. Ele passa então a viver essa fantasia. Ele vive totalmente isolado das outras crianças da casa onde mora e passa o dia dentro de uma caixa de papelão com uma Polaroid.
David, a princípio, recusa a possibilidade de adotar essa criança. Porém sua curiosidade a respeito do menino faz com que ele passe a observá-lo.
A possibilidade de adotar uma criança faz com que ele comece a se interrogar sobre a paternidade: há tempo certo para ser pai? Existe alguma garantia antecipada de que ele será um bom pai? Existe alguém que esteja pronto para a paternidade ou para a maternidade?
Sua irmã, Liz, que tem dois filhos, tenta lhe desencorajar apontando os riscos dele adotar um garoto tão diferente. Ela lhe diz, dentre outras coisas, como os filhos sugam os pais.
O que motiva David a querer adotar uma criança é seu desejo de fazer algo significativo como amar alguém.
Ele passa algum tempo indo a casa para observar e se aproximar de Dennis.
Sophie, a cuidadora da casa onde Dennis mora com outras crianças abandonadas, lhe diz que ele não está na vitrine.
David se coloca como desejoso de adotar Dennis e passa por uma entrevista com "especialistas" que querem saber o motivo pelo qual ele quer adotar um menino que é tão estranho.
Após a entrevista ele fica ansioso aguardando a resposta, que é positiva.
David ganha a guarda provisória do menino que é bastante estranho no convívio cotidiano. Este não abre mão de sua fantasia e age como se não fosse humano. E começa uma difícil fase de adaptação a nova vida em casa. Eles ficam por um bom tempo um observando o outro.
David vai introduzindo o menino em sua vida social. E o ensina jogar baseibol.
O garoto age como sendo dotado de super poderes e faz pedidos marcianos. E transfere esse super poder para David que poderá fazer um pedido. Os pedidos marcianos são limitados, Dennis esclarece. Existe no menino um limite marcado.
David tem uma amiga otimista, Harlee, que era amiga de sua esposa, que lhe ajuda acolher Dennis. Tanto David como Harlee se sentiam diferentes das outras crianças na infância.
Dennis passa por várias escolas que não o aceitam pois ele rouba e é bem estranho. Fica totalmente isolado e não se comunica com as outras crianças.
No primeiro natal que eles vão passar na casa de Liz ela sugere a David que devolva Dennis. Ele indignado pega o menino e vai embora, dizendo que não se devolve uma criança como uma mercadoria estragada!!
Na tentativa de ser amado por Dennis, David tem dificuldade de agir como um pai dando amor e colocando limites para ele, que rouba também em casa. Por esse motivo Dennis será avaliado novamente pela equipe de especialistas.
Dennis percebe que pode ser retirado de David e se comporta respondendo as perguntas que lhe são feitas de maneira satisfatória.
Para abrir mão de sua fantasia de ser um marciano Dennis precisa da garantia do amor incondicional de seu novo pai que é David. Ele precisa da certeza de que será amado por David mesmo sendo um marciano. Por isso ele apronta todas: rouba na escola e em casa, só come cereal, fica de cabeça para baixo,....Ele precisa da certeza que David não irá desaparecer como seus pais biológicos fizeram.
Por ter roubado a carteira de motorista de David, Dennis percebe que o desagradou. Por medo de ser devolvido e de perder seu amor Dennis foge de casa.
David o encontra e diz que nunca, nunca vai abandoná-lo. Dennis então lhe pergunta por que os pais desaparecem. Ele quer saber por que os pais abandonam seus filhos.
Devagar Dennis vai aprendendo a nunca, nunca, desistir do seu desejo. E David vai aprendendo a maldição de ser pai que é o fato de se preocupar com o filho o tempo todo.
É um execelente filme que trata de questões fundamentais e sempre não respondidas. Dentre essas questões destaco: a interrogação a respeito do que é ser um pai ou um genitor; o que leva os pais a abandonarem seus filhos e a questão da diferença.
Esse filme nos mostra ainda que, em um processo de adoção, os pais teem que aprender a amar seu filho adotivo da forma que ele é. E que a criança também tem que adotar seus novos pais. E nos mostra ainda que, em casos de adoção, a criança não é um objeto que pode ser devolvido.


quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Sururu a minha moda

Estou aqui de férias e inventando moda na cozinha.
Outro dia fiz uma receita que criei com sururu que foi aprovada por minha família.
Sururu é um marisco que eu dava pouco valor. Até conhecer o caldo de sururu delicioso da casa de minha irmã Beatriz.
Algum tempo depois, viajando, tomei duas sopas de sururu deliciosas. Uma foi em Bruxelas ( Bélgica) e a outra em Munique (Alemanha). Todas as duas receitas levavam creme de leite.
Assim outro dia, aqui em casa, chegando da praia, e pensando no que fazer para o almoço inventei esse prato. Vamos a ele.
Sururu a moda de Ângela
Cozinhe de 600 a 700 gramas de aipim na água e sal. Reserve.
O aipim deve ser sempre proporcional a quantidade de sururu que voce irá fazer. Acho que fazer a mesma quantidade que o sururu fica com muito aipim.
Faça uma moqueca capixaba:
(essa receita é para 1 kg de sururu serve bem três pessoas))
2 tomates médios bem maduros,
1 cebola média,
1 maço de coentro,
1 maço de cebolinha verde.
Tudo bem picadinho.
Coloque tudo junho em uma panela de barro com sal.
Enquanto o molho vai cozinhando coloque duas colheres de semente de urucum, com óleo a gosto, em uma outra panela pequena.
Assim que o óleo esquentar o urucum vai colorir o óleo de vermelho.
Desligue o fogo e coe o óleo vermelho com uma escumadeira direto no molho que você deixou cozinhando na panela de barro.
Passe um pouco do tempero na panela para aproveitar o colorido do urucum que restou na panelinha.
É o urucum frito que dá a cor e o sabor diferenciado da moqueca capixaba. O cheirinho do urucum frito é delicioso!
Passe o aipim que você cozinhou no liquidificador.
Se você tiver comprado as conchas de sururu frescas terá que cozinhá-las na água, sal. Eu aromatizo com um dente de alho, uma cebola e duas folhas de louro.
Você só irá aproveitar aqueles que as conchas abrirem.
Retire-os das conchas. Lave-os bem pois senão fica uma areiinha muito ruim.
Se você já comprou os sururus congelados lave-os bem que eles descongelam rápidos.
Jogue os sururus no molho da panela de barro quando esse estiver bem cozido.
Imediatamente, acrescente o aipim e três colheres de sopa de creme de leite.
Misture tudo e desligue o fogo.
Lembre-se que o aipim já está cozido e o sururu também.
Sirva acompanhado de arroz.
Bom apetite!
Já troquei o aipim por batata baroa e por abóbora vermelha.
O sabor fica um pouco mais adocicado.
Ao invés do creme de leite já coloquei três colheres de requeijão cremoso.
Fica ótimo também.
Teste e me diga o que achou.
Um abraço.

domingo, 17 de janeiro de 2010

Devastação, solidariedade e luto.

O recente terremoto ocorrido no Haiti nos confirma como as tragédias e devastações causadas pelos fenomenos da natureza são, reconhecidamente, umas das grandes fontes de sofrimento humano.
Furações, terremotos, maremotos e outras catástrofes, por serem mensageiros diretos da morte e da devastação, são motivos de solidariedade humana.
Sabemos que a reconstrução de um país, estado ou município que sofre os efeitos de uma tragédia decorrente desses fenomenos naturais depende muito da situação economica da população afetada.
Se as áreas atingidas são ocupadas por países e populações economicamente ricas a reconstrução dessas áreas afetadas é mais rápida e as perdas materiais são recuperadas pela população atingida com maior rapidez.
Quando essas tragédias abatem os países mais pobres, como é o caso do Haiti, os países ricos se sentem convocados a prestarem uma ajuda humanitária à população atingida pela tragédia. Depois de amenizados os efeitos imediatos da tragédia tudo volta a ser como dantes para a vida daquela população. A situação de miséria e a pobreza da população irá continuar a mesma. Essa questão não sensibiliza os países mais ricos, cuja riqueza provem da exploração dos países mais pobres.
No que diz respeito aos efeitos das perdas decorrentes dessas tragédias, as pessoas que sofrem essas devastações, sejam elas ricas ou pobres, necessitam fazer um trabalho de luto. Esse trabalho de luto deve ser feito tanto por cada pessoa individualmente, quanto por um determinado grupo social seja ele familiar ou comunitário, coletivo.
O trabalho de luto é o tempo para cada indivíduo ou grupo chorar, reconhecer e enterrar, quando possível, seus mortos, sejam eles de familiares, de amigos ou de conhecidos. É o tempo para cada indivíduo ou grupo chorar a perda de sua moradia, com seus pertences. É o tempo de chorar as perdas coletivas como a rua, a escola, a praçinha, etc.
O trabalho psíquico do luto é o tempo de se reconhecer e elaborar as perdas emocionais, ou afetivas e materiais de pessoas ou de grupos sociais. Essas últimas muitas vezes significam tudo o que um individuo ou uma família conseguiu amealhar por toda uma vida.
Para os seres humanos as perdas, sejam elas afetivas ou materiais, são sempre muito dificieis de serem elaboradas e cada indivíduo faz isso a seu tempo e seu modo.
Árduo trabalho psíquico é o trabalho de luto! Porém, é um trabalho absolutamente necessário para que o ser humano possa voltar a reinvestir e apostar na vida.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Morreu Zilda Arns criadora da Pastoral da Criança

Todos somos mortais. Essa é a única certeza que temos em nossa vida. Todavia, algumas pessoas se tornam imortais pelo legado que construíram em vida e que os pereniza após a morte. Esse é o caso de Zilda Arns que morreu aos 76 anos no terremoto do Haiti, dia 12, terça feira passada.

Nascida em Forquilhinha, Santa Catarina, em 25 de Agosto de 1934, Zilda era médica pediatra e sanitarista.

Em 1983 ela fundou e coordenou a Pastoral da Criança, que desde a sua criação tem salvado muitas vidas de crianças brasileiras e de vários outros países do mundo.

Por seu trabalho Zilda Arns foi indicada para o prêmio Nobel da Paz em 2006.

Zilda Arns foi uma militante da vida. Trabalhava viajando pelo Brasil e depois pelos países subdesenvolvidos em sua cruzada contra a fome e pela diminuição da mortalidade infantil.

Em uma de suas passagens por Vitória -ES, tive o prazer de ouvir Zilda Arns em uma Audiência Pública na Assembleia Legislativa, em homenagem ao seu trabalho frente à Pastoral da Criança. Aquela senhora era contagiante. De fala mansa e determinada transbordava energia e vontade de ajudar os outros. Sua presença não demonstrava cansaço pelo trabalho exaustivo que havia realizado em nosso Estado treinando agentes da Pastoral da Criança.

A Pastoral da Criança tem uma metodologia de trabalho fantástica e fácil, resumida em dois livros. Em um deles é feita a avaliação mensal de cada criança visitada.

Para quem era cheia de vida e esperança Zilda Arns morreu nova.

Sorte que deixou sementes e pessoas capacitadas como ela para que a Pastoral da Criança sobreviva a sua morte.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Vida de professor do interior do Brasil.

Resolvemos gramar nosso jardim-quintal. Contratamos o serviço, que iniciou hoje.
Para limpar e preparar o terreno veio um rapaz chamado Otoniel.
Como sou especialista em conversa fiada gosto de conversar com os que trabalham conosco. Assim, conversa vai conversa vem, fiquei sabendo que Otoniel é professor da Prefeitura Municipal de Santa Luzia, que fica no Sul da Bahia, lugar onde mora com sua esposa e um filho de 7 anos.
Santa Luzia é uma cidade que, segundo ele me informou, fica a menos de 100 Km de Itabuna. Lá, segundo ele, é terra do cacau. O que acho bom. Onde tem fazendas de cacau tem mata atlântica preservada. Isso porque o cacau tem que ser plantado na sombra da mata.
Ele, assim como eu, é fã de Paulo Freire, conhece seus livros e sua proposta pedagógica. Otoniel faz faculdade, presencial, como ele enfatizou, de pedagogia.
A conversa foi fluindo e fiquei sabendo que ele está trabalhando aqui, nas férias escolares, para comprar um computador.
Essa é a realidade da educação em nosso país. Um professor primário tem que fazer trabalhos extras para comprar computador!!!
A conversa continuou e falamos sobre a importância da educação para mudarmos esse país e da valorização do saber popular.
Fiquei sabendo também que Otoniel leciona em Santa Luzia no ensino regular e no EJA - Educação para Jovens e Adultos.
O EJA é um programa do MEC que, em seu município, é desenvolvido em parceria com a Alfabetização Solidária-ALFA SOL que tem como objetivo a redução do analfabetismo e o fortalecimento da oferta pela rede de escolas pública de classes do EJA.
A ALFA SOL foi criada em 1997 e tem como parceiros empresas privadas, Instituições governamentais e Instituições de Ensino Superior. O EJA, em Santa Luzia, conta com uma assessoria permanente de um capacitador que vem de São Paulo para treinar os professores e realizar contatos com os alunos do projeto.
Gostei de conhecer Otoniel e sua história.
Entretanto as circunstâncias de nosso encontro mostram como é pouco valorizado o trabalho do professor em nosso país. Principalmente o professor do interior do Brasil, como é o caso do Otoniel, que tem que trabalhar nas suas férias trabalhar como jardineiro para comprar um computador.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Tem pica pau no meu quintal


Na época em que meus filhos eram pequenos assistia com eles desenhos do pica pau.

Depois minha filha cresceu e foi atrás do Pica Pau, bloco de Ivete Sangalo.

Nesse meio tempo compramos uma casa de praia com um quintal maravilhoso. Muito arborizado e aconchegante. Aliás foi pelo quintal que compramos a casa. Sem nem tê-la visto direito. O que foi ótimo pois, as vezes, exigimos que tudo seja perfeito e nos privamos das coisas boas da vida.

Em nosso jardim, que é jardim-quintal, tem uma divisão territorial clara. Estou me referindo ao território afetivo, das preferências na hora de regar as plantas, por exemplo.

Os xodós do Roberto são três árvores de pau Brasil, um mogno e o cedro que ele plantou.

Além da cerca viva, é claro! Essa ele quase deixou careca de tanto cuidar e podar.

Essa metáfora é boa: quando cuidamos e protegemos, podando demais nossos filhos e entes queridos, corremos o risco de matá-los enquanto seres desejantes, ou mesmo de perdê-los.

Vamos voltar ao nosso jardim.

Meus xodós são as bromélias, devidamente tratadas para não proliferarem o mosquito da dengue, com um pozinho fornecido pela vigilância sanitária da prefeitura; as orquídeas, a trepadeira de ipoméia rosa, as Marias sem vergonha, o pé de amora, de carambola, de abacate e de banana nanica. Além das diferentes folhagens coloridas e das bananeiras ornamentais.

Gosto das flores e dos frutos. Das diferentes cores das folhagens.

Ainda temos nesse jardim-quintal uma palmeira de açaí e alguns pés de biriba, árvore nativa da mata atlântica, da qual se faz o arco do berimbau.

Temos isso tudo em um quintal que não é grande!! Por isso fica as vezes meio embaçado, como diz o Sr. Neo, que poda nossas árvores maiores.

No meio desse verde todo tem passarinhos, é claro! Esses são uma unanimidade! Todos gostamos de vê-los. Tem beija flores, sabiás, bem te vis, arancuãs, sanhaços, sangue de boi, e uns verdinhos, outros amarelos e pretos, outros pretos e vermelhos de bico amarelo. Esses eu não sei o nome. Todos são lindos!

Temos também por aqui, na vizinhança, esquilos, macaquinhos e saruê, que de vez em quando nos dão o ar de sua graça.

Aprendi com nosso vizinho que onde tem pica pau tem tucano. Esses ainda não os vimos.

O pica pau, assim como os esquilos, eu, na mina santa ignorância, pensava que só existia nos Estados Unidos. Qual o quê!, eles existem em várias regiões do Brasil, conforme me informei no Google.

É muito bom curtir isso tudo e de quebra poder ainda ir a praia.

Tem coisas na vida que não tem preço. Essa casa, com esse quintal, é uma delas.

Ainda bem que, algumas vezes, fazemos algumas loucuras e obedecemos ao coração, que bateu forte quando entramos pela primeira vez nesse quintal-jardim mágico.

Aqui nos revigoramos e nos enchemos de vida. Nosso jardim tem vida de sobra!

Deixo para vocês a foto de uma bromélia, quando eu conseguir, pois o computador aqui é leeentoooo.


sábado, 2 de janeiro de 2010

Massa de pizza da Beatriz

Beatriz é minha irmã. Dessas que ajudaram a me criar devido a diferença de idade que existe entre nós.
Depois de casada ela sempre me acolheu muito afetivamente em sua casa. Tanto a mim quanto a minha família. Nossos filhos são amigos de sua filha. Assim como eram amigos de sua filha que morreu ainda na infância.
Com Beatriz aprendi a cozinhar algumas coisas boas também.
Essa pizza ela aprendeu com a sogra e nos ensinou.
Já comemos muita pizza na casa dela.
Essa receita dá muita massa. Você pode assar e congelar para usar depois. Depois é só rechear e comer.
Quando comecei a namorar o Roberto fui com ele na casa de Bia para que ela o conhecesse. Ela fez essa pizza no lanche. Fomos com Jonas, um amigo.
Roberto e Jonas comeram até se fartarem! Eles ficaram famosos por lá por essa comilança.
Naquela época eu morava em Vitória e Roberto no Rio. Quando eu dizia ao Roberto que ele, que era muito magro, comia muito, ele argumentava dizendo que sempre que viajava tinha muita fome.
Hoje, depois de trinta anos de casados, compreendi que a cada saída de casa ele deve considerar uma viagem. Seu apetite continua o mesmo daquela época!
MASSA DE PIZZA DA BEATRIZ
- 50 gramas de fermento de padaria
- 3 colheres de sopa de trigo
- 1/2colher de sopa de açúcar
- 1 xícara de leite morno
Misturar tudo isso muito bem para dissolver o fermento.
Deixar 1/2 hora descansando.
Após esse tempo acrescentar:
- 1/2 quilo de trigo.
- 1/2 colher de sopa de sal
- 1 colher de sopa de óleo
- 3 xícaras de leite morno.
Sovar bem.
Deixar descansar por meia hora ou, se preferir, colocar uma bolinha da massa em um copo de água. Assim que bolinha subir está na hora de abrir a massa.
Abra a massa bem fina. Ela vai ficar, depois de assada, bem crocante e deliciosa.
Não é para untar a forma na qual você irá assar as massas.
Fure a massa com um garfo antes dela ir para o forno.
Asse esa mass por mais ou menos 15 minutos em forno médio.
Essa receita rende bastante massa. Você pode congelar o que não for usar.
Molho básico:
- Oito tomates bem maduros picados sem casca.
- sal a gosto
- 1 dente de alho.
Cozinhar em fogo baixo, com a panela tampada para murchar.
Espalhe esses molho básico sobre a massa e recheie a seu gosto.
Eu prefiro a mais simples de mussarela com manjericão.
Bom apetite!

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Feliz Ano novo!

Finalmente alguma poesia!
Ninguém como um poeta para festejar o ano que chega.
Que o Drumond fale por mim


Quem teve a idéia de cortar o tempo em fatias,
a que se deu o nome de Ano,
foi um indivíduo genial.
Industrializou a esperança, fazendo-a funcionar no limite da exaustão.
Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar de entregar os pontos.
Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez com outro número e...
outra vontade de acreditar,
que dali para adiante vai ser diferente...
Para você,
Desejo o sonho realizado.
O amor esperado.
A esperança renovada.
Pra você,
Desejo todas as cores desta vida.
Todas as alegrias que puder sorrir.
Todas as músicas que puder emocionar.
Pra você neste novo ano,
Desejo que os amigos sejam mais cúmplices,
Que sua família esteja mais unida,
Que sua vida seja mais bem vivida.
Gostaria de lhe desejar tantas coisas.
Mas nada seria suficiente...
Então, desejo apenas que você tenha muitos desejos.
Desejos GRANDES e que eles possam te mover a cada minuto,
Ao rumo da sua felicidade!!!

(Carlos Drumond de Andrade)