Todos somos mortais. Essa é a única certeza que temos em nossa vida. Todavia, algumas pessoas se tornam imortais pelo legado que construíram em vida e que os pereniza após a morte. Esse é o caso de Zilda Arns que morreu aos 76 anos no terremoto do Haiti, dia 12, terça feira passada.
Nascida em Forquilhinha, Santa Catarina, em 25 de Agosto de 1934, Zilda era médica pediatra e sanitarista.
Em 1983 ela fundou e coordenou a Pastoral da Criança, que desde a sua criação tem salvado muitas vidas de crianças brasileiras e de vários outros países do mundo.
Por seu trabalho Zilda Arns foi indicada para o prêmio Nobel da Paz em 2006.
Zilda Arns foi uma militante da vida. Trabalhava viajando pelo Brasil e depois pelos países subdesenvolvidos em sua cruzada contra a fome e pela diminuição da mortalidade infantil.
Em uma de suas passagens por Vitória -ES, tive o prazer de ouvir Zilda Arns em uma Audiência Pública na Assembleia Legislativa, em homenagem ao seu trabalho frente à Pastoral da Criança. Aquela senhora era contagiante. De fala mansa e determinada transbordava energia e vontade de ajudar os outros. Sua presença não demonstrava cansaço pelo trabalho exaustivo que havia realizado em nosso Estado treinando agentes da Pastoral da Criança.
A Pastoral da Criança tem uma metodologia de trabalho fantástica e fácil, resumida em dois livros. Em um deles é feita a avaliação mensal de cada criança visitada.
Para quem era cheia de vida e esperança Zilda Arns morreu nova.
Sorte que deixou sementes e pessoas capacitadas como ela para que a Pastoral da Criança sobreviva a sua morte.
Ângela,
ResponderExcluirEstamos todos de luto pela morte da Zilda Arns.
Sorte mesmo a nossa,paises ainda pobres apesar do PIB está subindo,que ela deixou seguidores,tão comprometidos como ela na tarefa de ajudar a combater a fome e a mortalidade infantil.
É isso mesmo Rachel. Pessoas como ela deveriam ter mais tempo nessa terra, né mesmo?
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