A morte é a única certeza que temos nessa vida. Contudo para bem vivermos a vida temos que deixar a morte em paz.
Feliz daquele que consegue criar os filhos, conhecer os netos e até os bisnetos desfrutando de boa saúde.Quando chega a velhice e a finitude para essas pessoas privilegiadas bom seria se elas pudessem ser poupadas dos sofrimentos do corpo habitado pela doença e pelo esquecimento.
Aliás, até bem pouco tempo, para além do corpo que vai se debilitando, a perda da memória, o esquecimento ou caduquice, era esperado na velhice.
Hoje temos dificuldade de conviver com o processo de envelhecimento como um todo e contamos com toda uma parafernália médica que nos promete maior longevidade com saúde.
Pensava nessas coisas por conta da doença de minha sogra, uma senhora de 97 anos que teve a sorte de criar e conviver com saúde com seus filhos, netos e bisnetos.
Atualmente, devagarinho, sua chama de vida está se apagando naturalmente. Só por ter chegado aos noventa e poucos anos com saúde e disposição já temos muito que agradecer.
Atualmente, devagarinho, sua chama de vida está se apagando naturalmente. Só por ter chegado aos noventa e poucos anos com saúde e disposição já temos muito que agradecer.
Se lidar com a vida tem sido um desafio para mim, com a morte, sobretudo dos entes queridos, tem me levado à terapia. Por mais que saibamos que faz parte do ciclo da vida, a dor da saudade de alguém que sai de nossas vidas, arrancada de forma abrupta ou não, é imensa, é inexplicável.
ResponderExcluirNão é à toa que temos que fazer o trabalho psíquico do luto,
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