Não sei quase nada da filosofia da Yoga. O pouco que sei acho que é algo da ordem do impossível. Pelo que já escutei de alguns algumas professoras que tive conclui que um dos objetivos da Yoga é anular totalmente a agressividade. No relaxamento a professora sempre nos diz para pararmos de pensar. Outra coisa que acho impossível. Até no sonho tem pensamento. Estou falando aqui daqueles sonhos que temos quando estamos dormindo.
A Yoga, pelo quase nada que sei, propõe a passividade quase que absoluta do indivíduo. Isso para mim é da ordem da alienação. De ficar a mercê do outro. De anular a diferença.
Mas eu faço Yoga. E adoro aquelas posturas que nos viram pelo avesso, que nos entortam das mais diferentes formas e nos viram de ponta a cabeça. Adoro!! Vai ficar melhor ainda quando eu conseguir ficar de cabeça para baixo. Já consegui uma vez com ajuda da professora. Quero conseguir ficar de cabeça para baixo muitas vezes sem ajuda alguma. Ai vou me sentir no céu! ( Será que no céu tem pensamento? Será que existe céu?)
Nunca consegui plantar bananeira na infância. Aprender a fazer isso depois dos cinquenta e uns vai ser muito bom! Sinal de que estou viva. E jovem. Espírito jovem, quero dizer. (Ah, essas rugas que insistem me me mostrar as marcas do tempo!). Envelhecer acho que é quando desistimos de aprender. Conto para vocês assim que conseguir essa façanha.
Saio da aula de Yoga renovada. Sem dor em parte alguma. Alongada e de bem com a vida. Adoro também o relaxamento no fim da aula.
A aula de Yoga me acalma e me faz bem.
Acho que amadurecer deve ser isso. Vou a Yoga, tiro o máximo de proveito que posso, ainda que discorde da filosofia.
PS1: Vejam os desenhos das saudações ao sol do blog Prato de Papel no fim da página. Lindos!
PS2: Minha professora de Yoga se tivesse outra profissão seria dona de canil, de tanto que ela gosta da posição do cachorro!
Nenhum comentário:
Postar um comentário