O fenômeno da atualidade é a falta de educação e de respeito que permeia as relações entre os vizinhos, principalmente durante as férias que é associada a bebedeira e a som altíssimo, principalmente em cidades do litoral brasileiro.
Não posso chamar de música os ruídos altíssimos que saem de equipamentos gigantes instalados ou em casa ou em carros, cuja função, além de ensurdecer o próprio sujeito e irritar os vizinhos, deve ser impedir o sujeito de se relacionar consigo mesmo, com o seu grupo familiar ou de amigos, e mesmo com seu meio ambiente.
Esses indivíduos acordam com um copo de cerveja em uma mão, enquanto a outra mão liga a máquina de fazer barulho. Vale qualquer barulho. Quando não são CDs, as rádios são ligadas, tudo muito alto!!! Cada coisa que toca meu Deus! Definitivamente me recuso a chamar aquilo que sou obrigada a escutar de música. Falta letra, harmonia, ... Só resta um ruido ensurdecedor letras de baixo calão.
Como consequencia do barulho para conversarem entre si tais indivíduos gritam! E olha que sou de família italiana que, como vocês devem saber, fala alto. É assustador o barulho que fazem!
Assusta ainda mais quando você bate na porta desses indivíduos pedindo para abaixarem um pouco a música e perceber que eles nem se dão conta que tanto barulho incomoda os vizinhos.
O pior é constatar que essa falta de educação e respeito não tem idade. Quantas vezes bati em porta de vizinhos barulhentos que eram pais e mães de família e tinham a minha idade!
Tenho observado que, na maioria das vezes, quanto maior a idade mais difícil a negociação para abaixarem pelo menos um pouco o som durante o dia e para respeitarem o horário de silencio estabelecido por lei a partir das 22hs. Férias não pode ser suspensão da lei. Senão vira a barbárie e ganha o mais forte.
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