Ouço ao longe o ritmo do batuque de tambores. Barulho novo e bem vindo aos meus ouvidos. Ritmo incessante de vida que flui numa cadencia que, inevitavelmente, leva o ouvinte a sacudir seu corpo.
Essa música me relembrou um comentário pejorativo que escutei certa ocasião sobre uma moça que se requebrava ao ritmo de uma batucada em uma tarde de carnaval numa cidadezinha praiana.
Olhando para a moça que dançava feliz com um grupo de amigos um senhor disse para uma senhora, que pela idade parecia ser sua esposa, que ela observasse o tipo de gentinha que frequentava aquele lugar.
Eu cá do meu canto escutei tal comentário preconceituoso como inveja da juventude, da alegria e do ritmo da dançarina.
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