O Natal está chegando e só se fala nisso.
Estamos aqui, Roberto e eu, no sul da Bahia.
Os filhos crescem e tomam seus rumos A vida é mesmo feita de temporalidades diferentes. Agora é tempo dos nossos filhos correrem atrás de seu próprio sustento. Já fizemos isso também. Hoje ainda trabalhamos. Todavia o já construído nos possibilita nos darmos ao luxo de umas boas férias. Digo darmos ao luxo pois, como sabemos, a maioria da população brasileira nem sabe o que é isso.
O fato é que, nesse natal sem filhos, já fomos adotados pela família Falcão-Faria, onde iremos passar a noite de natal.
Nossa filha também já foi adotada por familiares de seus amigos, em nossa cidade.
Já nosso filho, que mora no sul maravilha, continua sem convites.
Interessante observamos a diferença da colonização incidindo nas relações humanas.
Algumas culturas, no que diz respeito às relações sociais, são mais abertas e solidárias que outras. Estabelecer relações sociais e ser acolhido para o natal na família de outrem é mais difícil no sul do Brasil, do que no sudeste e no nordeste. Essas afirmações são todas baseadas no senso comum. Mais que isso, no coração de uma mãe, dessas de descendência italiana, que fica aflita em pensar na possibilidade de seu filho, já bem crescido, é bom que se diga, passar a noite de natal sozinho em sua casa.
Feliz Natal para tod@s e todos que me lêem.
Nenhum comentário:
Postar um comentário