quarta-feira, 14 de abril de 2010

Os códigos nas diferentes idades

"De aorcdo com uma peqsiusa de uma uinrvesriddae ignlsea, não ipomtra em qaul odrem as Lteras de uma plravaa etãso, a úncia csioa iprotmatne é que a piremria e útmlia Lteras etejasm no lgaur crteo. O rseto pdoe ser uma bçguana ttaol, que vcoê anida pdoe ler sem pobrlmea. Itso é poqrue nós não lmeos cdaa Ltera isladoa, mas a plravaa cmoo um tdoo."

Recebi de uma amiga essa mensagem truncada, com a explicação de que faz bem para memória.
Como vocês ja devem ter constatado a mensagem é fácil de ser lida.

Asism cmoo não lomes uma lrtea iodasla, o sacigifindo do que etsá etsrico não pdoe ser aenidpredo com a ltueria de semtone uma parvlaa da fsare e sim da fasre como um tdoo.

Essa brincadeira me lembrou a língua do PÊ, tão usada nos meus tempos de criança para truncar e dificultar o entendimento de segredos importantissimos que, quase sempre, diziam respeito a alguém por quem se estava apaixonado.

Lembrei-me também da pergunta inevitável que faziamos entre nós, amigas, quando não íamos a alguma festa: todo mundo estava lá? Todo mundo era só uma pessoa. Essa mesma pergunta podia ser feita de outra forma: tinha muita gente lá? Muita gente também se resumia a uma única pessoa.

Época boa aquela que brincávamos em códigos sem nenhuma intenção outra a não ser saber de nossas paqueras.


Um comentário:

  1. Angela
    Adorei o que escreveu sobre os códigos nas diferentes idades,é um ótimo exercicio para a menória ,já usei com exercicio com meus alunos de arte , foi muito gratificante .Eles fizeram textos maravilhosos e alguns cômicos.
    Estou com saudades de vcs.
    Abraços da
    Maria Amália

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