quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Coisas da vida: chega ao fim um bom ano

Está chegando o natal e as festas de fim de ano. Nessa época é comum fazermos um balanço da vida. Cá estou fazendo o meu.
Gostei do que vivi no ano que está acabando. Tanto do ponto de vista de realizações pessoais quanto do ponto de vista político.
Do ponto de vista político acho que esperei uma crise econômica sem precedentes e o que ocorreu foi a tal "marolinha", prevista pelo nosso presidente e tão criticada pela midia. Claro que continuamos a contar tostões e a política economica sempre favorece quem tem mais dinheiro.
Mas confesso que ando feliz com os rumos que nosso país vem tomando.
Sou a favor do bolsa família. Uma situação de miséria degrada o ser humano e sua família.
Não se consegue sair da miséria sem auxilio econômico efetivo. E cabe ao Estado Brasileiro prestar esse auxilio.
Esperava mais do governo Lula, no que diz respeito ao enfrentamento das questões sociais. Admiro a independência do governo brasileiro em relação ao governo Americano na condução de sua política externa. Sempre achei que o que é bom para os USA quase nunca é bom para o Brasil, e para os países de terceiro mundo.
Na área de educação o atual governo deu uma lufada de oxigênio nas Universidades Federais, que vinham morrendo a míngua: autorizou concursos para contratação de professores, aumentou salários, que estavam baixíssimos, e criou mais um quadro no plano de carreira dos docentes. Claro que tem ainda muito o que fazer. Sempre terá.
Falando do governo Lula gostaria de finalizar dizendo que chama minha atenção a raiva de algumas pessoas contra a pessoa do atual presidente. É uma raiva enorme e indignada.
Leio essa raiva como um ódio frente a transgressão do Lula que ousou mudar de classe social. Como pode um torneiro mecânico chegar a presidente do Brasil? Ainda mais sem ter se garantido em um curso superior?
Essa raiva pode ser lida de outra forma também. Frente aos infortúnios de sua vida pessoal, algumas pessoas esperavam em LULA a salvação. Como não existe mágica na condução da vida política do país, nem Lula é milagreiro, o Estado Braslieiro é o que é :fruto dos desmandos políticos de séculos. Para mudar isso não bastam dois mandatos. Soma-se a isso a comodação da população brasileira que não leva para a vida política a sabedoria que tem para organizar carnavais e torcidas.
Claro que em política, como na vida, não existem santos. Todos temos nossos próprios demônios que nos atormentam.
Meus demônios teem andado meio adormecidos. E termino o ano bem contente.
Fora as rugas e os quadris que estão mais largos tenho gostado bastante maturidade que vem com a idade. Para mim tem o significado de liberdade de viver, escrever e ir remando pela vida.
Alguns assuntos como política, futebol e religião são polêmicos sempre. Ninguém é obrigado a concordar comigo. Só estou dando o meu ponto de vista.
Claro que com isso corro risco de perder leitores, que devem chegar a meia dúzia. Paciência!Fazer o quê!? Ninguém é obrigado a gostar do que escrevo e de concordar comigo.
Acho que por isso gosto de cozinhar: uma comidinha bem feita ativa as papilas gustativas de todos os comensais e a boa mesa é sempre um fator de união entre as pessoas.

2 comentários:

  1. Ângela, esse ano também gostei do que vivi,tornei-me mais internauta,comecei pelo seu blog e fui tomando gosto pela coisa, salvando os favoritos rsrsrsrsrsrs.E vou me dando conta que a tão almejada liberdade para falar e viver simplesmente vai encontrando espaço na minha vida.E que a alegria nos acompanhe sem os velhos medos tão conhecidos!Salve a amizade!

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  2. É isso aí Rachel que a alegria nos acompanhe, amém!
    Lula foi eleito o homem do ano pelo Le Monde.Fico feliz por tudo que ele representa.
    Salve a amizade. Quando você estará indo para Austrália?
    Beijinho e tudo de bom.

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